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As definições de clube foram atualizadas. Nem só para homens endinheirados, nem só para famílias jogarem tênis aos domingos. Para ser membro dos clubes mais disputados hoje, você precisa ter ótimos contatos e ser criativo — o que, em outras palavras, significa ser um profissional bem-sucedido de áreas como arte, arquitetura e tecnologia.
Esses são requisitos básicos para fazer parte do seleto grupo do Soho House, em Londres, do The ClubHouse, em Buenos Aires, e do NeueHouse, em Nova York. O conceito é de um resort moderno e muito cool: eles reúnem, num mesmo lugar, espaços de lazer e de trabalho.

Não é à toa que o slogan do Soho House é ser “uma casa longe de casa”. Fundado em 1995 pelo empresário Nick Jones, o clube tem hoje 17 filiais pelo mundo, em cidades como Istambul, Barcelona e Toronto. Pense em uma famosa atriz de Hollywood de sua preferência hospedada em uma construção de estilo georgiano no “British countryside” com quadras de cricket e de tênis, cinema, livraria e 33 quartos. Assim é a Babington House, uma das sete casas da rede no Reino Unido.
Os futuros membros precisam ser nomeados por, no mínimo, dois integrantes. E há diferentes tipos de “assinatura”.
Já no The ClubHouse, os membros desfrutam não só do clube privê no boêmio Palermo, em Buenos Aires, mas também dos locais associados, caso do Kee, em Hong Kong. O projeto, que possui uma filial no Rio de Janeiro (entre Copacabana e Cantagalo), conta com uma agenda cultural intensa de degustações, exposições, concertos e pool parties.

Valeria Titiri, sócia há quatro anos, frequenta o local igualmente para se divertir e para trabalhar. “É uma proposta inovadora para Buenos Aires. Amigos que moram em Nova York, onde esses clubes são famosos, me ajudaram a tomar a decisão de participar, e não me arrependo”, diz.
Num prédio industrial da década de 1910 próximo ao Madison Square Park, em Nova York, funciona o NeueHouse, fundado em 2011 por Joshua Abram e Alan Murray, dois ex-executivos do mercado de tecnologia. “Pensamos que era o momento ideal para criar uma nova experiência para jovens empreendedores da indústria criativa”, disse Joshua ao site Mr. Porter. No NeueHouse há salão para jantares e reuniões privativas, estúdio de broadcasting e um pequeno cinema. Uma das opções ao filiar-se é escolher o modelo “residente” — no qual os membros têm mesas próprias e, em grupos de quatro ou mais, ficam alojados em espaços à parte. Mais do que oferecer espaços físicos atraentes, os clubes têm a proposta de unir pessoas  cujos valores de vida e objetivos são semelhantes.
E é para onde vai o MECA, que pretende, no futuro, abrir seu members club no Brasil. Gente boa reunida vai longe.

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